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AromaVoice – Episódio 8

Um Aromaterapeuta, ao longo da sua vida profissional, depara-se com vários obstáculos, como por exemplo, os mitos e as crenças dos clientes com quem se cruzam. Sendo assim, a nossa convidada, Lara Valente, fala-nos sobre o papel do Aromaterapeuta na desconstrução desses mesmo mitos e ideias pré-concebidas.

 

Quem é a Lara Valente ?

A Lara Valente define-se como “mãe (de 3), mulher, empreendedora e aromaterapeuta” tem 37 anos e reside na zona da Ericeira / Mafra. Para ela os filhos são os principais responsáveis pela descoberta da Aromaterapia. Foi ao procurar soluções mais naturais para a sua família que se deparou com o mundo dos óleos essenciais. Graças a todo esse entusiasmo, a Lara descobriu a formação do IPA e tornou-se num dos membros-fundadores do nosso Instituto.

Atualmente acompanha mais de 200 famílias, sendo que o seu foco são as crianças e as emoções. Dois nichos pelos quais tem uma grande paixão.

 

Quais são os 3 pilares do Aromaterapeuta ?

Antes de explicar quais são as principais crenças e preconceitos, a Lara começa por nos dar a conhecer os 3 principais pilares do profissional em Aromaterapia.

Assim, o Aromaterapeuta na sessão com o seu cliente deve:

  • Analisar o nível de Intoxicação – entender em que tipo de ambiente o cliente vive. Entender se está muito exposto a altos níveis de poluição, ruído, confusão, entre outros.
  • Analisar os hábitos do cliente – como por exemplo: o sono, a alimentação e o exercício físico.
  • Entender melhor o cliente a nível emocional – entender quais são os medos e angústias do cliente, crenças e inseguranças.

 Estes três pilares são bastante importantes, uma vez que a Aromaterapia se trata de uma terapia holística. Isto significa que é necessário trabalhar em prol de um equilíbrio perfeito entre os três pilares mencionados. O acompanhamento do aromaterapeuta, assim como o seu aconselhamento, passa totalmente por uma análise cuidada das várias vertentes da vida do ser humano.

 

Quais são os mitos a desconstruir?

A Lara na sua atividade depara-se, de facto, com vários mitos e ideias pré-concebidas dos seus clientes. Nesta conversa dá-nos conta dos que considera os três principais:

Mito nº1 – O Aromaterapeuta “receita” um óleo essencial para determinado problema

É habitual as pessoas procurarem, como a Lara diz, um “penso rápido”. Algo que seja simples e que resulte de imediato. Ora, na Aromaterapia, o profissional estuda, de forma abrangente, o seu cliente, tentando sempre ir à raiz do problema e não só ao efeito ou ao sintoma. Para que o terapeuta possa aconselhar terá de entender totalmente o cliente que tem à sua frente. 

 

podcast lara valente

Mito nº2 – O cliente é que sabe do que precisa

De seguida, a nossa aromaterapeuta, fala-nos sobre a resistência por parte dos clientes a que seja feita uma anamnese. Uma vez que muitas pessoas acreditam que o aromaterapeuta é um mero “vendedor de óleos”, muitas vezes ficam desconfortáveis perante a anamnese do terapeuta. Este momento tão importante numa sessão consiste numa “entrevista” em que o profissional realiza várias perguntas de forma a conhecer melhor quem está à sua frente. A verdade é que este é um dos principais instrumentos para que se possa ir à “raiz” dos problemas e que o aconselhamento seja efetivo. Muitas vezes as pessoas acreditam precisar de algo que na realidade não necessitam e vice-versa.

Mito nº 3 – Só é necessária uma sessão

O último mito abordado é o facto de os clientes não estarem preparados para fazer um caminho com o seu aromaterapeuta. O acompanhamento é fulcral para ajudar a manter o equilíbrio dos 3 pilares e, também, para prevenir e evitar futuros episódios semelhantes.

A Lara reforça que não é necessário, nem é o intuito “prender” o cliente. No entanto, é muito importante esta ideia de caminhada e de continuidade das sessões. Claro que o número e frequência das sessões dependerá de caso para caso. Sendo que, o objetivo final será ajudar e motivar para a mudança e para que o cliente “viva a sua melhor versão”.

Os dois lados da moeda de “ser Aromaterapeuta”

Mais adiante na conversa, Lara fala-nos também que ser aromaterapeuta não é um “mar de rosas” e muitas vezes torna-se numa atividade complicada. Isto porque, como todas as atividades, tem um lado bom e um lado mau. Embora o lado bom prevaleça, existe uma necessidade constante de consciencializar o cliente. Ou seja, é necessário a cada novo cliente desconstruir os tais mitos e crenças acima referidos. O Aromaterapeuta sendo profissional em uma área não tão conhecida em Portugal, tem como missão principal “educar” os clientes. A Lara considera este último o lado mais difícil e cansativo, no entanto o lado positivo supera largamente estes pequenos obstáculos.

 

Muito mais há para falar sobre este tema, a Lara ao longo da conversa dá alguns exemplos e explica de forma pedagógica e leve como um terapeuta deve ultrapassar as barreiras típicas que vão aparecendo no caminho.

 

Ficou curioso?

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Após conheceres um pouco mais sobre a nossa missão, gostavas de saber mais sobre a certificação em aromaterapia profissional?